“Não tem nada fora do que poderíamos esperar”, diz Onyx sobre reforma

Publicado por
Compartilhado

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, minimizou o adiamento para a próxima terça-feira (23) da votação do relatório sobre a admissibilidade da proposta de emenda constitucional da reforma da Previdência (PEC 06/2019) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados.

“O que nós estamos assistindo na CCJ é normal não tem nada fora do que poderíamos esperar”, disse. “O Parlamento tem que cumprir o seu papel. O Parlamento tem as mais variadas correntes de pensamento que é a expressão da sociedade”, ressaltou. “Nós continuamos acreditando, até porque temos dialogado com os partidos e com as bancadas”, frisou após a apresentação da Cantata de Páscoa no Palácio do Planalto.

“Nós daqui a quatro ou cinco dias teremos votação na CCJ. Seguramente, a nova Previdência sairá de lá, verificada a juridicidade, a constitucionalidade e a boa técnica legislativa. E depois nós vamos ter um longo período onde vamos ter centenas ou mais de um milhar de emendas na comissão especial”, previu.

O ministro disse desconhecer a iniciativa do relator da PEC, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), de ter elaborado quatro versões de parecer – um deles defendendo a inadmissibilidade da proposta. “Não conversei com relator. Isso não é algo que caiba ao governo, isso cabe ao Parlamento”, declarou.

“O relator dialoga com bancadas, com pensamentos antagônicos, com posicionamentos como por exemplo os da oposição. Faz parte do papel dele. Agora, na hora do vamos ver, afinal, vai estar lá o que tem que estar e a vitória vai vir”, garantiu.

Onyx defendeu postura de transigência com o Congresso Nacional. “Nós temos que ter muita paciência, a famosa resiliência e o diálogo – que é como o governo tem construído todas as relações”, ponderou. “É claro que um projeto da complexidade da nova Previdência toca em modificações importantes, sem tirar o direito de ninguém, garantindo o direito a todos”, assegurou.

Segundo o ministro, após a aprovação do parecer na CCJ, “vai se abrir um debate que vai durar 40 a 50 dias [na comissão especial]. E vai ser com a mesma intensidade de agora. Isso é natural. Nós temos que ter diálogo e paciência que é um binômio que o presidente Bolsonaro reitera”.

Fonte:  Pedro Rafael Vilela e Gilberto Costa – Repórteres da Agência Brasil 

Esta postagem foi publicada em 18 de abril de 2019 14:42

Publicado por

Notícias recentes

Inmet atualizou previsão para todo o Brasil até 22 de maio

Nesta segunda-feira, 6 de maio, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o Informativo Meteorológico…

7 de maio de 2024

Gazin seleciona para centenas de vagas na Bahia, Goiás, Mato Grosso e outros estados

Novas vagas de emprego foram divulgadas pela rede de lojas Gazin. A empresa é especializada…

6 de maio de 2024

Baianos são maioria na Seleção Brasileira de Canoagem na modalidade velocidade

Quase todos os atletas da Seleção Brasileira na canoagem de velocidade são baianos, incluindo Valdenice…

6 de maio de 2024

Uesb realizará Semana Artística nas ruas de Jequié

Será realizada, entre os dias 10 e 14 de maio, a Semana “CIDArte Sol –…

6 de maio de 2024

Homem foi preso por forjar próprio sequestro em Brumado

Neste sábado (4) equipes da 20ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Brumado) e 10ª…

6 de maio de 2024

Governo do Estado convoca quase 4 mil universitários para o Partiu Estágio

Nesta segunda-feira (6) o Governo da Bahia divulgou a convocação de 3.953 universitários para o…

6 de maio de 2024